Qual tem sido a sua postura profissional?

Muito se fala em postura profissional, mas o que é isso? Na verdade, não é um comportamento em si, mas um conjunto de atitudes e características necessárias ao andamento civilizado no trabalho em empresas grandes ou pequenas.

Mesmo que não haja um regulamento escrito, como em muitas organizações, é importante que algumas condutas sejam adotadas por todos os integrantes – seja em qual for seu posto hierárquico. Afinal, por mais agradável que a empresa seja, ela não é a casa do trabalhador e requer civilidade da parte de todos.

A Escola de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade de Durham, no Reino Unido, publicou um estudo sobre esse assunto, liderado pela professora Sara Bhanks, que define que postura profissional é um conjunto formado por habilidades, hábitos, conhecimentos, comportamentos, atitudes e conduta ética. A pesquisa, durante a qual foi observado o dia a dia de empresas de vários portes e ramos, elenca dicas de como ter boa postura profissional. Confira-as nos quadros a seguir.

Adote essas dicas:

Pontualidade: não é só com relação ao horário do expediente, mas também ao cumprimento dos prazos. O atraso prejudica o trabalho de todos. Mostre consideração pelo tempo do outro.

Aparência: vista-se discretamente. Mesmo que a empresa ofereça liberdade na escolha de vestimentas, não abuse. Cuide da higiene pessoal. Quanto à postura física, mantenha a coluna reta, embora relaxada. Evite cruzar os braços ou se sentar de qualquer jeito.

Boa educação: seja cordial e prestativo. Mesmo quando for requisitado a estar em um local, peça licença ao entrar nele e cumprimente a todos. Olhe nos olhos de quem fala com você e demonstre atenção, respeito: nunca se envolva em fofocas. Modere a altura da voz ao conversar e em risadarias.

Celular e redes sociais: ao conversar pessoalmente com alguém, evite escrever mensagens e observe as políticas da empresa sobre a utilização não profissional das redes sociais.

Deixe o ego em casa: não desconte seus problemas pessoais nos colegas e não os deixe atrapalhar seus trabalhos. Cuidado com os momentos de descontração – ela é necessária, mas requer limites.

Seja flexível: seja inteligente para admitir uma opinião contrária à sua. Não dar o braço a torcer mesmo sabendo que está errado passa a imagem de alguém que é imaturo e orgulhoso. Isso permite também ter mais “jogo de cintura” em situações desafiadoras.

Confidencialidade: quando um assunto ou acontecimento do trabalho for confidencial, evite falar dele com pessoas de fora. Seja leal e eficiente.

Seja cuidadoso: desde uma simples caneta até os móveis e os espaços do prédio devem ser usados com zelo.

 

O que cabe ao gestor?

Não são só os funcionários que devem respeitar quem está acima deles na hierarquia. Os líderes devem zelar pelo lugar e por seus colaboradores. Veja algumas atribuições deles:

Condições de trabalho: verifique se o colaborador tem infraestrutura e equipamentos necessários às atividades. Com os recursos certos, os resultados serão satisfatórios.

Assédio moral: usar de uma posição hierárquica para fazer ameaças de demissão ou represálias, assim como humilhar um funcionário, é considerado crime em muitos países – inclusive no Brasil.

Saiba delegar: passar uma atividade para alguém não quer dizer que a pessoa fará exatamente como você faria. Respeite o modo de trabalhar do outro, que pode ter vários pontos positivos e chegar igualmente ao resultado que você espera.

Repreensões e elogios: não chame a atenção de um funcionário em público. Faça isso em particular e de forma construtiva. Já os elogios podem ser feitos perante o grupo, pois servem de bom exemplo a todos.

Gere respeito, não medo: o chefe que quer ser temido pelos outros não tem reais condições de liderança. Um líder respeitado promove o contato com seus subordinados e sabe receber deles críticas ou sugestões sobre algo que não esteja funcionando bem na empresa.

Contudo, se houver medo ou repulsa, o erro não é corrigido e pode até levar o empreendimento à ruína.

Fonte: Universal.org

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