Porque mantemos relações infelizes?

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Se anteriormente se pensava que o medo de ficar sozinho era a principal razão para se manter uma relação que já deu o que tinha a dar, um novo estudo da Universidade de Utah, nos EUA, publicado no Journal of Personality and Social Psychology. veio revelar que o fazemos sobretudo porque não querermos que a outra pessoa saia da relação de coração partido por nossa causa. “Quanto mais as pessoas acreditarem que o parceiro está dependente daquela relação, menos provável será que tomem a iniciativa de se separar dele”, explica Samantha Joel, principal autora do estudo.

Investigações anteriores sugeriam que há quem escolha manter-se num relacionamento infeliz por medo de poder ficar sozinho, ou de não encontrar ninguém melhor, ou pela quantidade de tempo, recursos e sentimentos investidos no outro. Mas faltava esta componente de generosidade e altruísmo que os investigadores comprovaram ser bem mais significativa do que se pensava. “De um modo geral, não queremos magoar o parceiro, preocupamo-nos com o que deseja”, salienta ainda a cientista.

Para Anabela, a vida sentimental sempre tinha sido uma área problemática, tendo sofrido muito até descobrir a verdadeira felicidade.

“Durante muitos anos, conheci várias pessoas, mas nunca dava certo, até que conheci o pai da minha filha. Durante um ano, tudo correu bem, depois engravidei e ele acabou por me deixar, ficando sozinha a cuidar dela.

Depois deste abandono, ainda tentei novamente ser feliz, tendo vivido com uma pessoa durante sete anos. Desses sete anos, três foram uma maravilha, mas depois foi um inferno, porque houve traições da parte dele. Chegou mesmo ao ponto de eu ficar com uma depressão, pois não conseguia dormir, já que ele saia de noite e só chegava no outro dia.

Dai em diante, a minha vida tornou-se numa miséria e foi desta forma que cheguei à Universal, onde comecei a entender o motivo daquele meu estado e a libertar-me daquele sofrimento em que vivia. Ao participar na Terapia do Amor, fui aprendendo a ser menos ansiosa e a minha mente foi-se abrindo. Hoje, sou casada e tenho um casamento abençoado. Agora, sou feliz!”

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