“Os médicos diziam que ele não ia sobreviver”

A entrada nas urgências do Hospital do Funchal marcaria o início de uma longa e difícil jornada para Nuno e a família…

Em outubro de 2019, Nuno começou-se a sentir mal. Queixava-se de cansaço e era notória a perda de peso. A mãe levou-o ao médico onde foi observado sem que nada fosse diagnosticado. Ao ver-se com dificuldades para andar, Nuno pediu à mãe que o levasse ao hospital. Chegou às urgências do Hospital do Funchal, e nunca mais saiu…

A NOTÍCIA

“Foi-lhe diagnosticado um cancro. Teve de ser transferido para o IPO de Lisboa, onde ficou internado.” Ainda em início de tratamento o corpo de Nuno já se mostrava frágil. Ao terminar o primeiro ciclo de quimioterapia teve uma paragem cardíaca. Debilitado, o jovem sucumbia aos poucos e os efeitos do tratamento notavam-se através das lesões espalhadas pelo corpo. “Os médicos diziam que ele não ia sobreviver. O Nuno teve um AVC e teve de ser operado de urgência. Os médicos eram unânimes em dizer que as sequelas do AVC iriam deste a cegueira à paralisia dos membros inferiores”, relembra a mãe.

O IMPOSSÍVEL

Foram nove meses de internamento, durante os quais Nuno só piorou. Vários comas induzidos, aos olhos humanos, o estado do jovem era irreversível. Mas não aos olhos da fé, ainda mais de uma mãe. Alcinda, não descansou e, através da sua crença, negou-se a aceitar o que viam os seus olhos e lutou pelo filho: “eu orava, meditava na Bíblia enquanto dormia com ele no hospital, mesmo nos cuidados intensivos. Pedia a Deus e dizia que o meu filho não podia morrer, ficar paralítico ou cego. Ungia o meu filho com o Óleo Santo, fiz votos com Deus, não desisti”. E Deus honrou a fé dessa mãe, tal como honra a de todos os que O buscam com fé, merecedores ou não. “Respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã.” (Mateus 15.28). Na Bíblia, essas palavras do Senhor Jesus forma dirigidas à mulher cananeia, mas Deus não muda. Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre. Por isso, nos dias de hoje essas palavras foram igualmente dirigidas à mãe de Nuno, que viu o seu filho ficar são. “Estou curado e sem sequelas nenhumas”, diz Nuno, um jovem curado e perfeitamente normal.

Alcinda

Fonte: Folha de Portugal