“Os médicos deram-me somente 48 horas de vida”

“Com 12 anos, eu tive dois tipos de cancro, um linfoma e uma leucemia aguda. Quando fui para o hospital, os médicos tinham medo do meu estado porque o linfoma não deixava ver os meus órgãos internos tal era o seu tamanho. Então, falaram com os meus pais e explicaram-lhes que tinham medo de começar a quimioterapia porque o cancro podia explodir. E se isso acontecesse eu era um caso perdido!
Entretanto, eu e a minha família começámos a colocar a nossa fé em prática, a usar a Água Consagrada, a fazer a unção com o Óleo, enfim, fazíamos tudo o que era possível para eu ficar curada.

Todavia, no meio do tratamento apanhei uma bactéria dentro do hospital, a qual numa pessoa normal iria originar uma simples gripe, mas que em mim originou uma broncopneumonia, tendo os médicos me dado somente 48 horas de vida. Ou eu reagia aos medicamentos ou morria!
Inclusive os meus pais foram aconselhados a ficar perto de mim para mostrarem o quanto gostavam de mim, pois os médicos achavam mesmo que eu ia morrer.
Entretanto, estava a decorrer a Fogueira Santa e a minha avó decidiu sacrificar por mim, para eu ser curada. Eu que supostamente era para ter morrido, comecei a reagir aos medicamentos e a broncopneumonia desapareceu. O tumor diminuiu 90% e a médica ficou sem entender o que tinha acontecido. Hoje, faço parte do grupo dos sobreviventes e posso dizer que estou curada”

Paula Caldeira
Fonte: Folha de Portugal, edição Nº759