O “upgrade” da mente

Sempre tomamos boas decisões quando elas são fundamentadas nos conselhos que recebemos da Palavra de Deus ou de pessoas que nos influenciam para o bem. Mas, o grande problema é permanecermos firmes na decisão tomada.  Aliás, permanecer tem sido o desafio do século porque, com a avalanche de informações que o ser humano recebe, todo dia ele é incentivado a algo diferente.

A maioria das pessoas tem vontade de crescer em todos os aspectos da vida e, por isso, toma decisões internas a respeito de si mesma. Porém, logo vem um outro estímulo, e essas pessoas já se dispersam num outro sentido.

Conheço gente que já começou a ler dezenas de livros e nunca terminou nenhum. Outros que começaram muitos propósitos com Deus, mas pouquíssimas vezes conseguiram ir até o fim.  Sem contar aqueles que vão ao culto e, mediante a palavra que ouvem, decidem não agir mais de determinada forma, porém, basta colocar os pés do lado de fora da igreja, para que tudo continue igual.

Casos assim não indicam que essas pessoas não foram sinceras, e sim que elas não passaram pela renovação da mente, que efetua a verdadeira transformação, como a Bíblia ensina.

Para que venhamos permanecer na decisão que tomamos e na paz que recebemos, precisamos aprender a lidar com os nossos pensamentos e emoções. São os nossos pensamentos que geram o que sentimos, porque tudo que nós sentimos ou fazemos, antes passou pela nossa mente. Portanto, a mágoa não começa no coração, mas no pensamento. Assim como a gula não começa no estômago, mas na cabeça. E, também, o adultério não começa com o coração e os hormônios à flor da pele, mas no primeiro pensamento de possuir aquela pessoa.

Uma vez o pensamento aceito, o sentimento será gerado e, com isso, virá um comportamento baseado naquela emoção. Como por exemplo: você tem mágoa contra alguém (eu espero que não!), mas, essa mágoa só permanece porque é alimentada à medida que você se lembra da ofensa recebida. O coração só permanece sentindo raiva e ira porque é abastecido pelos pensamentos. Se a pessoa se recusasse a pensar e ficar remoendo lembranças, sua decisão de definitivamente perdoar ficaria muito mais fácil!

Então, pensamento gera sentimento; sentimento gera comportamento; uma vez o comportamento instalado, você passa a repetir hábitos que determinam os resultados que você tem hoje na vida.

É por isso que, entra ano e sai ano, você repete o mesmo ciclo vicioso e fica frustrado.

Embora você tenha ouvido uma palavra forte, tenha anotado tudo para ler depois ou, até mesmo, tenha chorado na reunião e batido o pé que mudaria, se você deixou de pensar naquela palavra, ela perdeu a força na sua mente e já não conseguirá te mover mais.

Somos o que pensamos, isso é um fato!

Logo, para que você deixe de sentir o que vem sentindo ou fazer o que vem fazendo, a sua mente precisa ser transformada.

“Não imitem o comportamento e os costumes deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma mudança em seu modo de pensar, a fim de que experimentem a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para vocês.” Romanos 12.2

A palavra-chave deste versículo é: “deixe Deus transformar a sua mente”; “aceite os pensamentos dEle (a Bíblia) e se encha do Seu Espírito”. Assim, você deixará de viver essa “velhice” de vida, para todo dia viver em novidade de vida.

Que troca extraordinária, não é mesmo?

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