O ciúme é realmente uma expressão de amor?

O ciúme está entre os principais motivos de separação de casais e, com certeza, é um dos grandes vilões da vida amorosa. Para quem sente, pode até ser uma forma de amor e de cuidado com o outro, mas para quem é alvo dele pode ser sinal de desconfiança e insegurança. Movido por ele, muitas pessoas tomam atitudes impensadas e podem até colocar o relacionamento em risco.

O mais preocupante é que o brasileiro é o povo mais ciumento do mundo, de acordo com uma pesquisa feita pela Universidade de Sunderland, na Inglaterra. Segundo o estudo, o sentimento geralmente é visto como prova de amor. Os norte-americanos, por exemplo, consideram o ciúme como sinal de dependência ou fraqueza.

Na opinião dos apresentadores Renato e Cristiane Cardoso, o ciúme tem várias raízes e pode ter uma razão ou ser infundado, mas de qualquer modo isso aponta que existe um problema no relacionamento. “Por exemplo, quando a pessoa esconde o celular ou a senha dele, não dá informação de onde vai ou está tendo um comportamento inadequado com a outra pessoa, existe uma falha na relação e ela precisa ser reparada”, afirma Renato.

Muitas vezes, o sentimento demonstra que a pessoa ciumenta é insegura e não se valoriza. “Tem que avaliar se o ciúme tem fundamento. Às vezes, é um problema da própria pessoa. Se não existe fundamento, é algo que a pessoa precisa trabalhar em si mesma”, observa Cristiane.

Vencendo a insegurança
A confeiteira Karina Verônica Faria de Sousa, de 30 anos, e o microempresário Rafael Bemmi de Sousa, de 32 anos, tiveram que aprender como superar esse sentimento para que ele não destruísse seu casamento. “Nos casamos em 2007, mas eu não tinha vencido meus traumas. Sofri muitas traições, a insegurança me tornou mais frio e eu não dava tanta atenção a ela”, diz Rafael.

Esse comportamento potencializou o ciúme de Karina. “Eu tinha muito ciúme dele. Ele mal podia olhar para o lado que já era motivo de brigas. Isso fez com que nosso casamento fosse se desgastando. Certo dia fomos ao mercado, avistei uma mulher muito atraente e achei que ele tinha olhado para ela, mas na verdade ele não tinha. Depois, dentro do carro, comecei a brigar, a gritar e me descontrolei. Quando chegamos em casa, eu o mandei embora”, lembra.

Essa situação quase os levou ao divórcio. “Aquela foi a gota d’água. Eu ‘perdi cabeça’. Ela veio para cima de mim, a peguei pelo pescoço e meu sogro chegou para apartar a briga. Para não agredi-la, dei um soco em um quadro com a foto dela e quebrei minha mão na hora”, conta Rafael.

Depois desse episódio, o pai de Karina os convidou para que fossem à Terapia do Amor buscar ajuda e ela aceitou. “Eu fui primeiro e comecei a praticar o que ouvia. Com a minha mudança, ele se interessou em conhecer a palestra. Depois que aprendi a me amar tudo mudou. Hoje não tenho mais ciúme, tenho domínio próprio, aprendemos a lidar um com o outro e somos parceiros”, afirma Karina.

Rafael relata que ele também aprendeu que precisava fazer a parte dele para incentivar a confiança da esposa. “Hoje sou um homem muito melhor e sei valorizá-la. Aprendemos a nos respeitar, a confiar um no outro e continuamos buscando direção nas palestras para melhorarmos mais a cada dia”, conclui.

Vida amorosa

Para saber mais como resolver os problemas da vida amorosa, participe das palestras da Terapia do Amor, todas às quintas-feiras, em uma Universal mais próxima de você. A cada palestra, casais, noivos, namorados e solteiros aprendem sobre o amor inteligente e como desenvolver o relacionamento a dois.

Fonte: Universal

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2018-10-01T16:39:59+01:00
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