“Não via uma saída para os meus problemas”

Oriunda de uma família sem qualquer tipo de estrutura e cuja rotina era pautada pelos vícios e pela miséria, Elizete acabou por viver as inúmeras consequência negativas na sua vida

“Eu era uma pessoa extremamente emotiva. Em público aparentava ser uma pessoa alegre e feliz, mas sozinha havia uma tristeza e insatisfação inexplicáveis. Por ser uma pessoa extremamente ansiosa cheguei, inclusivamente, a procurar bruxos, no espiritismo e em muitos lugares a solução para tentar encontrar-me… porém, a minha vida continuava sem sentido. Nunca me sentia realizada, embora até conquistasse, mas as coisas não permaneciam”, relembra Elizete o seu percurso.

ACREDITAR. A solução chegou através de um programa de televisão. “Após assistir um programa de tv da Universal, decidi ir, mais por causa da minha vida sentimental, pois era o meu maior sofrimento na altura. E foi naquele lugar que eu ouvi e vi que para a minha vida havia solução. Foi ali que tive o entendimento que tudo o que eu carregava dentro de mim era espiritual e só Deus poderia transformar.
A partir do momento em que entendi que a fé era a saída para os problemas, entreguei a minha vida no Altar. Tudo foi passo a passo. Fiz as correntes de libertação, os propósitos de fé e fui corrigindo os meus erros. Prossegui de mãos dadas com Deus e, assim, consegui limpar o meu interior, os meus pensamentos, alcancei a transformação e vi que era possível ser realizada, conquistar e manter.”

REALIZAÇÃO. “Hoje, realmente aquilo que quero, consigo, porque dentro de mim houve uma mudança, uma transformação. Atualmente, a Elizete já não é mais aquela pessoa oprimida, com traumas do passado, vinda de uma família destruída e infeliz. Hoje, sou uma pessoa realizada, cheia de paz e alegria, que já não vive dominada pelas emoções.
Não sou mais dominada por aqueles sentimentos que me bloqueavam e não me deixavam ver a minha vida andar para a frente. Já não tenho ansiedade ou preocupação com o futuro e foi tudo através da minha fé inteligente no Altar de Deus”, conclui Elizete.

Elizete Chinaide

Fonte: Folha de Portugal, edição Nº759