Domingo, 15 de dezembro, às 9h30, era o dia marcado para uma mensagem muito especial sobre o destino da alma humana, nomeadamente, o local onde esta passará a eternidade

Sempre que se fala em Salvação, este acaba por ser um tema passível de causar algumas dúvidas… Como? Quando? Quem? São algumas das questões que poderão vir à sua mente e, de modo a esclarecer as mesmas, foi sobre este assunto que o Bispo Domingos Siqueira se debruçou na passada reunião do Encontro com Deus.

O orador começou, então, por fazer alusão à entrega suprema do nosso Senhor, que foi pendurado no madeiro, tornando-se maldito, a fim de nos conceder a Salvação e para nos tirar a maldição. Porque todos estávamos sob a maldição do pecado, o qual conduziria a nossa alma ao tormento eterno, mas Cristo livrou a nossa alma do abismo e da dor eterna, tal como revela a Sua Palavra:

“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-Se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro…” (Gálatas 3.13)

Podemos ter uma ideia desse sofrimento a que nos arriscamos quando lemos a história do Rico e do Lázaro. Lázaro foi levado para o paraíso, para o seio de Abraão, um lugar de paz, de alegria de vida. Porém, o homem rico, o qual o nome nem é mencionado na Bíblia, por ter sido tão desprezível, Deus nem fez questão que o nome dele fosse registado ou sequer falado.

Quando uma pessoa é importante ou faz uma coisa boa, o nome dela torna-se famoso. Em relação ao nome de Abraão, Deus engradeceu, fez questão que o resto do mundo soubesse quem ele era. Ele fez questão que todos soubessem quem era Moisés, quem era Josué, Davi, Gideão e outros tantos heróis da Fé. Os seus nomes foram conhecidos porque Deus fez questão que eles tivessem os seus nomes escritos nas Sagradas Escrituras.

Lázaro, que foi para o Céu, tinha o seu nome no Livro da Vida, por isso, era conhecido lá. Ou seja, o nosso nome é conhecido no Céu porque está no Livro da Vida. Já aquele cujo nome não se encontra no Livro da Vida não é conhecido pelos anjos. Esta realidade está intimamente ligada a quando o Senhor Jesus falou acerca dos falsos servos que um dia irão dizer: “Senhor, não profetizamos nós em Teu Nome? E em Teu Nome não expulsámos demónios? E em Teu Nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade.” (Mateus 7.22-23)… e acrescente-se que nem o diabo conhece essas pessoas.

Assim como Deus conhece os nomes dos salvos, satanás também sabe quem tem a marca de Deus ou não. E muitos pensam que são de Deus porque estão dentro das igrejas, muitos enganam-se achando que são salvos porque se batizaram nas águas ou porque pregam o Evangelho, mas estão enganados. Você pode frequentar a igreja de manhã, à tarde e à noite, pode ler a Bíblia todos os dias, isso não significa que você esteja salvo. É a vida que você tem fora da igreja que mostra quem é você, o que você tem dentro de si, porque a pessoas que têm dentro de si a malícia, a mágoa, não perdoam ou são rancorosas… obviamente, não estão salvas, mas poderão sê-lo. Não podemos brincar com a Salvação.

Muito estão a viver uma vida amargurada, derrotada, fracassada, infrutífera… mas, se o nosso Senhor já carregou sobre Si as nossas enfermidades, as nossas maldições, como podemos viver debaixo da maldição do pecado, do sofrimento ou da depressão?

Apenas existem duas razões pelas quais as pessoas vivem nessa condição: Por falta de conhecimento da Verdade, quando Jesus disse: “Conhecereis a verdade e ela te libertará” ou até de a conhecer, mas não a praticar.