“Nada a Perder” exibido em 13 prisões nacionais

Numa tournée inédita em Portugal, o filme que retrata a vida do Bispo Edir Macedo entrou nas prisões e nas vidas de centenas de homens e mulheres que se encontram em situação de reclusão

Um exemplo a seguir? Uma lição de vida? Uma inspiração?… para os milhares de pessoas que assistiram à longa-metragem “Nada a Perder”, quando esta esteve em cartaz nos cinemas portugueses, a reação nunca foi de indiferença.

Todavia, existe uma parcela da sociedade para quem as escolhas ou oportunidades foram vetadas devido à condição em que se encontram. São seres humanos que, por estarem a cumprir pena para saldar a sua dívida para com a sociedade, não têm acesso às regalias de quem usufrui da plena liberdade.

Mas, é por acreditar que, livre ou encarcerado, todo o ser humano é merecedor de uma oportunidade, que o trabalho da Igreja Universal do Reino de Deus nas Pisões, mais conhecido Universal nas Prisões (UNP), desde o passado mês de agosto, tem vindo a realizar uma verdadeira digressão por vários estabelecimentos prisionais do país.

O objetivo seria dar a todos os reclusos que assim o desejassem a oportunidade de assistirem ao filme que conta a história de vida, o percurso recheado de percalços, dificuldades e desafios de um homem que, pela fé em Deus, nos seus sonhos e em si mesmo, conseguiu superar tudo.

Desde 16 de agosto a 15 de novembro, o filme foi exibido em 13 estabelecimentos prisionais nacionais, nomeadamente: Prisão de Santa Cruz Do Bispo; Prisão de Custóias; Prisão de Leiria-Jovens; Prisão da Carregueira; Prisão do Linhó; Prisão de Beja; Prisão de Caxias Reduto Norte; Prisão de Alcoentre; Prisão de Coimbra; Prisão de Lisboa; Prisão de Caxias Reduto Sul; Prisão de Tires Pv 1 e Prisão de Tires Pv 2.

Em diversos estabelecimentos prisionais, muitos diretores e até guardas também marcaram presença. Recebido por todos com aplausos, na verdade, o filme teve um impacto tremendo na vida de quem o assistiu, já que lhes proporcionou a oportunidade de refletirem sobre a própria vida e de como uma situação difícil pode ser ultrapassada.

Para além de, efetivamente, chorarem ao assistirem ao filme, muitos reclusos encararam “Nada a Perder” como a inspiração e força para recomeçar pela qual aguardavam, já que o próprio protagonista nunca se deteve diante dos impossíveis que a vida constantemente lhe colocava. Aliás, houve até quem manifestasse a sua revolta relativamente a tudo o que bispo teve que passar, apenas por querer fazer o bem às pessoas.

Os benefícios do visionamento do filme foram variados, tendo o mais direto sido o desejo de dezenas de reclusos se entregarem a Deus mediante o Batismo nas Águas, o qual aconteceu recentemente pela primeira vez em Portugal em dois estabelecimentos prisionais, sendo que o próximo terá lugar no dia 5 de dezembro.

Em jeito de balanço final, o entusiasmo geral foi tão grande que, no final, todos se questionavam para quando seria o 2° filme da trilogia Nada a Perder.

A UNP gostaria de deixar os seus sinceros agradecimentos a todos os intervenientes, entidades e direção dos Estabelecimentos Prisionais que, direta ou indiretamente, tornaram não só a projeção do filme possível, como todas as etapas que têm sido levadas a cabo no projeto de reabilitação dos reclusos.

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