Entre 2013 e 2017, mais de 3.300 pais ou mães precisaram pedir ajuda à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) por serem vítimas de violência doméstica por parte dos filhos, registando-se 3.387 processos de apoio e 7.076 factos criminosos.

No total dos 7.076 crimes registados, 2.805 estavam relacionados com maus tratos psíquicos, 1.763 com maus tratos físicos, 1.130 com ameaça ou coação e 688 com injurias ou difamação. Existindo ainda registo de 179 casos de roubo, três casos de violação e três tentativas de homicídio.

“Tendo em conta o tipo de problemáticas existentes, prevalece o tipo de vitimação continuada em cerca de 80% das situações, com uma duração média entre os dois e os seis anos”, salienta a APAV,

destacando ainda que, na maior parte dos casos, as agressões ocorrem dentro da residência comum.

Problemas entre pais e filhos começam-se a fazer sentir, normalmente, na difícil fase da adolescência, quando os mais jovens tendem a querer começar a afirmar a sua identidade e os mais velhos a acharem que estes ainda são muito novos para fazerem o que bem querem e entendem. À medida que os filhos vão crescendo mais, os conflitos que vão surgindo são outros e, por vezes, de mais difícil resolução, isto se ficarem em casa dos pais até uma idade mais tardia.

Mas seja em que idade for é necessário que os filhos tenham desde cedo uma orientação segura e sigam uma direção de acordo não só com os ensinamentos dos seus pais, mas sobretudo com os de Deus. Por isso, na Universal os jovens poderão encontrar um grupo, o Força Jovem Universal (FJU), onde se sentirão incluídos, valorizados e orientados sobre como agir entre si, em casa, na escola, na sociedade, enfim, na vida.

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