Ligação entre depressão e vícios é mais comum do que se pensa

Pessoas diagnosticadas com depressão, habitualmente têm um ou mais vícios

“Mecanismo de fuga emocional, através do qual o indivíduo foge da sua dor por meio do prazer”… esta é uma das definições de vício, no entanto, esta palavra pode ter várias definições, todavia, esta é uma das mais aceites.

Devido ao facto de a depressão ser uma das maiores dores psicológicas sentidas pelo indivíduo, muitos, para não optarem por uma saída mais drástica e definitiva, como é o suicídio, acabam por se entregar aos vícios como forma de escape. A Organização Mundial de Saúde, por sua vez, considera um vício como uma doença física e psicoemocional.

Para a Psicologia, o vício é um mecanismo de fuga emocional em que o indivíduo obtém prazer e foge da sua dor. Existem infinitos tipos de vícios, que são prejudiciais em diferentes proporções e dimensões. O que separa o vício de um hábito comum é justamente o prejuízo que este comportamento causa na vida da pessoa.

E por que motivo as pessoas se viciam? Muitas pessoas encontram no vício uma maneira de suprir um vazio ou dor emocional. Tenha começado na infância, com a ausência dos pais, por receber muitas críticas, por enfrentar situações traumáticas ou por ter entendido alguma situação de maneira equivocada, muitas pessoas carregam uma dor, manifestada por complexos de inferioridade ou baixa autoestima.

Madalena era uma destas pessoas, ou seja, por não saber lidar com as suas emoções, encontrou nos vícios uma forma de fugir do mundo interior… porém, o caminho percorrido foi apenas de destruição e fracasso. Veja abaixo o caso de superação.