“Libertei-me dos traumas”

Mesmo tendo sido curada na infância de uma doença que não lhe dava qualquer esperança de vida, só anos mais tarde Lucineia veio a ter a verdadeira experiência que resulta de um “Encontro com Deus”

Embora tivesse crescido na Universal, onde acompanhava a sua mãe desde os 9 anos, foi aos 18 que a jovem começou a pensar que talvez ainda tivesse muito que experimentar na vida. “Acabei por me afastar e andei pelo mundo, onde sofri muito. Regressei em 2010/11, mas, desta vez, comecei a levar tudo a sério.” Porém, Lucineia era uma pessoa com traumas enraizados. “Estes vinham da minha infância e tinham a ver com a relação dos meus pais, que era feita de muitas agressões. Isso acabou por me criar muita frustração no campo amoroso. Eu rejeitava completamente o sexo masculino, achava-o inferior e, por isso, não conseguia ser feliz sentimentalmente. Carregava essa frustração da vida da minha mãe comigo e não me conseguia libertar”, confessa a sua angústia.

JEJUM LIBERTADOR. Foi o Jejum de Daniel, que a jovem considerou como um ponto de viragem na sua vida. “Entreguei-me a Deus completamente e pedi ao Senhor Jesus que ajudasse a libertar-me daquele trauma que me prendia. E foi o que aconteceu! A minha grande experiência com o Espírito Santo foi no Jejum de Daniel. Eu era completamente dependente da TV, das notícias e informações e custou-me muito, mas foi incrível. Foi uma experiência espetacular! Busquei o Espírito Santo com todas as forças, afastei-me das más amizades, das informações que não me faziam bem, nem acrescentavam nada à minha fé e aprofundei-me muito na Palavra de Deus. Entretanto, comecei a receber o entendimento do Espírito Santo para poder conduzir a minha vida. Fui orando, jejuando e, mesmo antes de acabar o Jejum de Daniel, fui batizada com o Espírito Santo e foi algo maravilhoso. Se antes não tinha forças para deixar certas dependências, certos vícios, se antes pensava que era uma pessoa complemente fraca espiritual e sentimentalmente, ganhei uma força que veio somente de Deus. Foi uma experiência sem igual!”

Lucineia de Souza
Fonte: Folha de Portugal, edição Nº762