“Fumava 3 maços de tabaco por dia”

Manter um vício, para além de ser prejudicial, acaba também por afetar o orçamento familiar do viciado. Filipe sentiu na pele os malefícios que o seu vício do tabaco causava na sua própria família

Viciado em tabaco e em álcool, Filipe tinha uma vida comprometida com os vícios. “Levava uma vida errada e também por este motivo o meu casamento era péssimo. Morávamos na casa da mãe da minha esposa, de favor, acabando por ser muita gente, o que causava muita confusão.”
Porém, os hábitos nocivos de Filipe também acabavam por provocar mais problemas na sua vida familiar. “A nossa vida financeira não estava boa, porque eu, na altura, estava a fumar três maços de tabaco por dia, o que acabava por afetar a minha renda”, confessa o pai de família, que tinha um filho ainda bebé e com problemas de bronquite.
“Iniciei o vício na escola, mas não por algum motivo especial, pois a minha infância não foi má. Quando iniciei a vida de casado, começou a faltar dinheiro, pois o dinheiro ia para os vícios e para a vida que eu levava, pois com esta vida fora de casa, gasta-se muito dinheiro”, assume Filipe.

FAMÍLIA LIBERTA. Conhecedora dos vícios do marido, Fernanda conta o seu lado da história. “Sim, ele fumava e bebia álcool. Mas, para além de ele fumar e beber, também tínhamos outros problemas, tanto na minha saúde como na do nosso filho, que ainda era pequeno. Ele tinha ataques de bronquite… Era um sofrimento grande. Mas, hoje, sou grata a Deus pelo que Ele fez na minha vida!”, conta a mãe de família, cujo lar está completamente livre dos vícios e de qualquer doença.

Fernanda e Filipe
Fonte: Folha de Portugal, edição Nº760