É possível recuperar o sono perdido durante a semana?

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O que fazer para melhorar a qualidade do seu repouso noturno

Você dorme mal à noite? Tem dificuldade para acordar pela manhã? Fica com a sensação de que o sono está sempre atrasado e não consegue recuperá-lo? Se as suas respostas a essas questões forem afirmativas, mesmo que seja somente para uma delas, você pode estar passando por algum distúrbio do sono. Uma pesquisa recente sobre a qualidade do sono, elaborada pela empresa holandesa Royal Philips, com mais de 11 mil pessoas de vários países, aponta que 62% dos entrevistados admitem que não dormem direito e 36% dos brasileiros ouvidos reclamam de insônia recorrente.

Necessidade de dormir

De acordo com a professora e pesquisadora do Instituto do Sono, Luciane Luna de Mello, as maiores causas de distúrbios do sono são ansiedade e depressão. “Infelizmente, cada vez mais os perfis de insones (pessoas que não conseguem dormir) têm aumentado por causa dessas doenças. Nossa preocupação é que o problema cresça muito. Os distúrbios do sono também acontecem em virtude do uso de celulares no período de descanso, o que estimula as pessoas a ter mais dificuldades e privação do sono.”

Equilíbrio

A especialista ressalta a importância da qualidade do sono: “ela é absolutamente necessária para a organização das caixas de memória e de tudo o que aprendemos. Ao dormir, o corpo também libera hormônios em quantidades necessárias para manter o equilíbrio. Muitas doenças são causadas ou pioram quando há desequilíbrio e problemas no sono”, afirma.

Perda cumulativa

Contudo muitas pessoas têm dúvidas sobre a quantidade de horas necessárias para que o corpo descanse devidamente e se é possível recuperar o sono perdido. “O que os estudos mostram é que, infelizmente, as horas perdidas de sono não podem ser recuperadas. Se um indivíduo precisa de sete a oito horas de sono por dia e perde uma hora por noite, essa perda é cumulativa e não pode ser recuperada ao dormir no final de semana, por exemplo”, esclarece a médica.

Mudança de hábitos

Para Luciane, um dos grandes erros que as pessoas cometem ao detectar que estão com esse problema é se automedicar. “Há medicamentos que dão uma quantidade maior de horas de sono, mas não a qualidade de que se necessita. A mudança de hábitos pode ajudar, como evitar cafeína e refrigerantes à noite, pois são estimulantes; ter uma rotina própria para dormir com horário regrado; evitar o uso de celular à noite; fazer exercícios físicos diariamente, pois eles liberam endorfinas e melhoram a qualidade do sono; e, eventualmente, procurar um especialista”, enumera a pesquisadora. Confira outras dicas na ilustração.

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Fonte: Universal.org

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