Do suicídio à vida abundante

Foi o afastamento de Deus que ditou a espiral de sofrimento na qual a vida de Maria entrou e da qual se estava a ver impossibilitada de sair

“Já conhecia o trabalho da Igreja Universal, mas, como o meu marido não gostava da Igreja, deixei de frequentar as reuniões e foi nessa altura que fui parar mesmo ao fundo do poço! Estava cheia de vícios, sendo viciada em tabaco, no álcool e outros piores dos quais nem sequer gosto de falar.

Para além disso, uma amante do meu marido fez-me um bruxedo e sofri muito com isso. Andei em médicos e estes chegaram à conclusão que o problema era no útero, de onde saiu um novelo que se estava a transformar num bicho para acabar com a minha vida. Fiquei completamente transtornada e só pensava em morrer”, relata Maria a sua história aterradora.

VIDA SOFRIDA. “Desaparecia com frequência e, quando regressava a casa, estavam todos zangados comigo. A realidade é que não tinha mais razão para viver até que, um dia, tomei uma caixa de comprimidos para me matar. Acabei por ficar internada e, um dia, cansada de tanto sofrer, procurei um médico que me receitou comprimidos para os nervos e para dormir.

Tomava 7 comprimidos para os nervos, porque estava a sofrer com uma depressão gravíssima, e 3 para conseguir dormir.

Passei anos sem conseguir dormir e a sofrer os maus-tratos do meu marido, o que me tornou numa mulher muito má, que tratava mal as pessoas na rua, que odiava toda a gente e tinha inveja dos outros”, assume.

SER FELIZ. “Até que, um dia, disse à minha nora que tínhamos de voltar para a Universal, porque era a única solução. Voltei, fartava-me de chorar nas reuniões e, assim que tive a oportunidade, batizei-me nas águas. Entretanto, fui caminhando na minha fé e recebi o Espírito Santo.

Um dia, cheguei a casa e decidi deitar fora os comprimidos para os nervos e para dormir e, desde aí, nunca mais precisei de medicação, nem para a depressão e nem para dormir! Hoje, estou livre de todos os vícios, sou uma pessoa feliz e tenho vida com abundância.”

Maria da Conceição Terroa
Fonte: Folha de Portugal, edição Nº758