Divorciamo-nos por causa dos genes?

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De acordo com um estudo publicado na revista académica Psychological Science, a genética tem um peso decisivo no rumo das nossas relações, especialmente na tendência para estas terminarem ou não em separação.

Investigadores americanos do Instituto de Psiquiatria e Genética Comportamental da Virgínia, em conjunto com cientistas suecos da Universidade de Lund, analisaram os padrões de divórcio de pessoas adotadas, bem como os dos respetivos pais e irmãos adotivos e biológicos. “Descobrimos que a razão por que os filhos de pais divorciados têm, eles próprios, maiores probabilidades de passar por experiências de divórcio são os genes partilhados entre ambos”, revela uma das investigadoras, apoiada nos dados referentes aos casamentos de 19.715 crianças adotadas na Suécia.

Dessas crianças, 20% tendiam a divorciar-se mais quando os pais biológicos também eram divorciados, em comparação com as que ainda tinham os pais juntos. A mesma tendência repetia-se em indivíduos com irmãos biológicos separados, mas não quando quem se divorciava eram os irmãos adotivos.

Apesar de ter os genes contra si, Karine conseguiu vencer e ultrapassar o mau exemplo que teve na vida amorosa. A sua infância foi marcada por constantes brigas e traições, como a mesma relata: “Os meus pais brigavam muito e, por causa da infidelidade, acabaram por se separar.”

Para além de não ter tido um bom exemplo de casamento, ainda teve de lidar com a tristeza de ver os pais divorciarem-se. “Isso deixou marcas e afetou-me de tal forma que passei a relacionar-me com os rapazes e acabava por os trair. Envolvia-me com os homens na esperança de ser feliz, só que   dececionava-me sempre de alguma forma.”

Até que, um dia, recebeu um convite que mudou a sua vida. “Estava a frequentar a Universal e uma esposa de pastor aconselhou-me frequentar a Terapia do Amor. Quando lá cheguei, estava a namorar com um rapaz que me traía. Após algumas semanas, entendi que precisava aprender a  valorizar-me.” Depois de alguns meses, Karine entendeu que as suas atitudes na vida amorosa eram muito parecidas com as dos pais. “Libertei-me da mágoa e passei a buscar bons exemplos de casamento.”

Quando já se sentia pronta para iniciar uma nova relação, Karine reparou em Wellington. “Passei a observar um rapaz do Força Jovem, que, no início, não me ligava, mas conversávamos e fui pedindo ajuda a Deus para ele reparar em mim. Passados alguns meses, conversa vai e vem, ele passou a gostar de mim e, então, namoramos.” Ao fim de dois anos de namoro e noivado, Karine e  Wellington casaram-se, quebrando toda  a maldição do passado e iniciando uma vida em conjunto.

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Fonte: life.dn.pt

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