De desempregada a dona de cabeleireiros

A partir do momento em que Alcina deixou de ser obediente e fiel a Deus, a sua vida caiu no mais profundo abismo, do qual só a mesma poderia o primeiro passo para sair

Para o cristão que conhece e pratica a Palavra de Deus devolver o dízimo significa muito mais do que separar 10% dos seus ganhos e devolvê-los ao Senhor na Igreja. Essa atitude mostra o temor e a reverência do cristão para com Deus. Mas e quando as dificuldades surgem e a pessoa começa a tocar naquilo que deveria ser devolvido a Deus? As consequências logo se fazem sentir, pois o mal está sempre à espera de uma brecha para entrar na vida da pessoa, tal como relata Alcina, que viu a sua vida cair no fundo do poço quando deixou de ser dizimista.

“Quando cheguei à Igreja Universal, conquistei um salão. Mas, com o passar do tempo, relaxei na fé e deixei de ser fiel a Deus nos meus dízimos e nos meus votos, chegando mesmo a mexer naquilo que lhe prometia a Ele e, muitas vezes, não cumprindo sequer o prometido. Devido à minha infidelidade, perdi tudo… o negócio, a casa… enfim, fiquei sem nada! A minha vida caiu a pique!
Então, fui viver de favor para casa de um amiga, durante três anos, porque não tinha para onde ir.”

ARREPENDIMENTO E OBEDIÊNCIA.

“Quando, finalmente, percebi que estava a roubar a Deus, caí mesmo no fundo do poço, pois foi muito difícil perdoar-me a mim mesma, inclusive estive quatro meses afastada da Igreja porque eu nem sequer tinha forças para conseguir vir.”

“Mas, a partir do momento em que reconheci que estava errada, me arrependi e passei a obedecer a Deus, Ele começou a trabalhar no meu interior e na minha vida. Nasci verdadeiramente de Deus e comecei a caminhar na fé. Ele tem estado comigo sempre desde esse momento e em todas as minhas conquistas!
De desempregada passei a trabalhar como empregada num cabeleireiro e, depois, o meu antigo patrão fez questão que eu ficasse com o salão. Fiquei com esse primeiro cabeleireiro, depois com o segundo salão e agora já tenho mais dois. Não tenho sociedades com ninguém, o meu sócio é Deus!

Alcina Pinto

Fonte: Folha de Portugal, edição Nº759