“Em 2006, cheguei à IURD, com o objetivo de deixar de fumar e, em apenas dois meses, consegui. Depois comecei a ir às reuniões de domingo e, no final do ano, participei na minha primeira Fogueira Santa, pois já andávamos a tentar ter filhos há algum tempo e não conseguíamos. Depois de consultarmos um especialista em fertilidade e de termos feito testes, foram-nos diagnosticado problemas hormonais aos dois e foi-nos dito que teríamos de fazer tratamentos muito dispendiosos, que nós não tínhamos condições de fazer. Nessa altura, coloquei tudo o que tinha no Altar e Deus honrou-nos, pois não foi preciso fazer os tratamentos e fiquei logo grávida.
Isso despertou em mim uma fé que eu não sabia que existia e, então, fui colocando em prática o que os pastores orientavam. Entretanto, de empregada numa engomadoria passei a patroa e o meu esposo foi trabalhar numa grande multinacional. A nossa vida mudou muito nessa altura, mas, por não ter buscado uma comunhão com Deus, passado quatro anos, tudo começou a desmoronar-se.
Eu nasci numa família destruída, tendo sofrido muito por ter tido de deixar de estudar prematuramente e ter sido obrigada a crescer rapidamente aos 14 anos, o que me tornou uma mulher fria, independente, sem amigos e muito frustrada. Tudo isso refletia-se no meu casamento, acabando por maltratar o meu esposo, não lhe dando o devido valor.
No final de 2009, nasceu o meu segundo filho e, em fevereiro de 2010, o meu casamento chegou ao fim de forma repentina, pois já não nos suportávamos mais. Para além disso, estava cheia de dívidas, no valor de cerca de 60 mil euros, pois não sabia gerir bem a minha empresa. Também estava doente e fraca, pois tinha tido uma gravidez difícil.”

Fé transformadora. “Mas eu sabia qual era a solução e o meu pastor foi fundamental para me ajudar a voltar para o Altar, mas desta vez com uma visão diferente: eu tinha de mudar, pois não podia estar ali só para resolver problemas, já que eu era o principal problema. Então, em julho de 2010, surgiu a minha oportunidade com mais uma Fogueira Santa. Sem ter nada a perder, decidi participar pela minha transformação total e, em dezembro desse ano, estava pronta para começar a resolver os meus problemas. Sacrifiquei pelo meu casamento, pois apesar de estarmos juntos na mesma casa, o nosso casamento não estava restaurado na totalidade e eu queria um homem de Deus do meu lado. E Deus deu-me muito mais do que eu pedi.