Conheça os desafios do trabalho da Universal na Holanda

A Holanda é um país europeu e, como a maioria deles, oferece farta cultura, belezas naturais, além de ser conhecida por um dos maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do planeta (0,924, em 2015, numa escala que vai até 1). Na teoria, também é um país cristão: pesquisas indicam que mais da metade da população faz parte do cristianismo. Mas, na prática, talvez não seja uma nação que dê muito crédito à fé.

De acordo com o Pastor João Pedro Afonso Saraiva, responsável pela Universal no país, muitas crianças aprendem desde cedo a ideia da inexistência de Deus. “A maioria das famílias ensina que as pessoas podem tudo sem Deus. Basta estudar e se formar para ter segurança, já que o salário mínimo é alto. Isso, com certeza, cria uma resistência ao Evangelho”, diz.

Mas nem o alto conhecimento e formação têm sido suficientes para ajudá-los a vencer a doença da alma: a depressão. Não faltam notícias do aumento dos casos do problema, fazendo com que muitas pessoas até procurem brechas na lei para praticar a eutanásia (suicídio assistido), que foi legalizada no país em 2002.

As drogas também são permitidas no país, o que faz boa parte da população encarar o uso delas não como dependência, mas como uma simples escolha. “Certa vez, abordei um viciado em drogas e álcool e falei que ele podia se livrar dos vícios. Ele me respondeu friamente: ‘isto não é um vício, é uma opção de vida’”, lembra o pastor João.

“Não percebi que minha filha precisava de mim”

A história de Melledy, de 47 anos, seria mais uma para entrar nas estatísticas do país de quem teve a família destruída por causa dos vícios. Alcoólatra e fissurada pelo trabalho, deixou o relacionamento com a filha adolescente de lado. “Não tive condições financeiras na minha juventude, por isso não queria que nada faltasse a ela. Trabalhava muito, dava tudo materialmente, mas não percebi que ela precisava de mim”, diz.

Com a ausência da mãe, Sharon, de 20 anos, cresceu agressiva, cheia de conflitos e magoada com os pais. Também passou a beber e praticava pequenos furtos, roubando até a própria mãe. “A falta de atenção materna teve um efeito negativo em mim: eu brigava com todos, cheguei a quase empurrar meu pai da escada e quase bati no rosto da minha mãe. Com o tempo, perdi o prazer em viver, me trancava no quarto. Minha mãe até tentou reverter a situação e me dar amor, mas eu tinha mágoa e não aceitava seu amor”, lembra.

Foi assim que ambas chegaram à Universal e descobriram como confrontar e resolver esses problemas. “Recebi o apoio necessário para restaurar nossa relação. O vínculo de mãe e filha está tão próximo que basta uma olhar para a outra para saber o que quer dizer”, afirma Melledy.

“Olho para mim e vejo uma pessoa completamente diferente. Não preciso mais beber para me sentir bem, venci a agressividade, não tenho mais rancor dos meus pais, nossa relação foi restaurada”, comemora Sharon.

Há 25 anos, a Universal cresce o trabalho evangelístico na Holanda, onde existem dez igrejas e onze núcleos em várias cidades. Recentemente, mais um templo foi inaugurado no país com a presença de centenas de pessoas. Depois de 20 anos de luta, as portas foram abertas na cidade de Utrecht (foto acima).

Segundo o Pastor João Pedro Afonso Saraiva, responsável pelo trabalho da Universal na Holanda, ao longo desse tempo, enfrentaram-se muitos obstáculos burocráticos para a abertura de igrejas, “mas Deus no Seu poder abriu uma porta de maneira poderosa” e tudo deu certo, afirma o pastor.

Durante a inauguração, foi notório o poder de Deus por meio de curas e libertação. Muitos entregarem as suas vidas ao Senhor Jesus Cristo.

Fonte: Universal