Bullying é uma realidade alarmante nas escolas portuguesas

Fonte de Imagem: Adobe Stock

De acordo com dados da Polícia de Segurança Pública (PSP), foram registadas 1.898 ocorrências criminais em meio escolar no ano letivo 2017/2018, 613 das quais foram de injúrias e ameaças e 1.285 de ofensas corporais.

Em comunicado, a PSP refere que irá associar o Dia Europeu da Vítima de Crime, que se assinala hoje, dia 22 de fevereiro, com uma campanha de prevenção do fenómeno do bullying, intitulada “Stop bullying”. Esta operação, que se realizará entre o dia de hoje e o dia 1 de março, consistirá na realização de ações de sensibilização das Equipas do Programa Escola Segura junto das escolas do 2º e 3º ciclos do ensino básico e do ensino secundário em todo o país, com o objetivo de alunos, pais e professores estarem mais alerta para este tipo de violência.

O bullying pode ser caraterizado pela prática de atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, levados a cabo por uma pessoa ou em grupo, causando dor e angústia, sendo executados dentro de uma relação desigual de poder que poderá deixar marcas para o resto da vida na pessoa afetada.

Diana Lopes sabe bem o que é a realidade de viver uma situação de bullying em ambiente escolar: “Era uma criança muito introvertida, devido a diversas ameaças e comentários. Por ser de aparência mais frágil e de não estar dentro dos padrões de beleza esperados, era ridicularizada. Então, passei a ser vítima de bullying.

Usava óculos e isso era motivo para constantes palavras que me colocavam para baixo. Para piorar ainda mais a situação, tinha problemas de aprendizagem na escola. E cheguei mesmo ao ponto de ter alguém que na escola, ao passar por mim, me agredia com beliscões ou estalos.

Tudo isso tornou-me uma pessoa muito insegura, levando-me a chorar constantemente e a ter medo de falar, pois achava que se contasse a alguém corria o risco de piorar ainda mais a situação. Sentia-me a pessoa mais feia e mais incapaz de fazer fosse o que fosse!

Até que, um dia, finalmente, descobri o meu valor e, através da minha experiência com Deus, todos esses comentários e ameaças foram deixando de ter importância. Entendi que quando há valorização própria nem aqueles que nos rodeiam nos podem colocar para baixo, pois eles mesmos verão a diferença e não se sentirão bem em nos menosprezar. Foi isso que aconteceu comigo! Essa experiência de fé foi uma alavanca para o meu sucesso, pois através dela houve uma revolta que trouxe uma transformação do meu interior.”

Conheça a Universal mais perto de si.

Fonte: 24.sapo.pt

Artigos relacionados