Bruce Springsteen luta há décadas contra a depressão

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Numa entrevista, o cantor revelou que desde a década de 1980 tem vindo a travar esta luta e que ainda não se sente “completamente bem”, tomando vários medicamentos para se “manter equilibrado

Tem 69 anos e uma carreira com mais de 50. É uma das vozes mais emblemáticas da América e reúne milhões de fãs em todo o mundo. Ainda assim, Bruce Springsteen é tão humano como qualquer um de nós segundo noticiou o Jornal de Notícias. Numa entrevista à “Esquire”, o músico abordou a sua longa batalha contra a depressão. “Sei que ainda não estou completamente bem. Tive de lidar com muita coisa ao longo dos anos e tomo vários medicamentos para me manter equilibrado. Caso contrário, mudo de forma dramática e… perco o controlo”, começou por revelar.

A primeira manifestação da doença aconteceu em 1982, numa noite de concerto no Texas. Springsteen não sabe muito bem o que terá motivado aquele surto depressivo, assim tão de repente. “A única coisa que sei é que, à medida que envelhecemos, o peso da bagagem que temos por resolver torna-se maior, muito maior. A cada ano que passa, o preço da nossa recusa em resolver os problemas aumenta.” Bruce refere-se à relação problemática que tinha com o seu pai, que no final da vida foi diagnosticado com esquizofrenia e que Bruce acredita ser a predisposição para os seus atuais problemas de saúde mental.

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Tristeza e choro compulsivo

Infelizmente, a depressão, é uma doença que não escolhe sexo, idade e nem condição social. Eugénia Cordeiro revela que, apesar de já frequentar a Universal, encontrava-me numa situação em que a sua  fé se revelou em crise. “Como consequência dessa ausência de fé vieram os problemas, a depressão. Sentia-me triste, chorava compulsivamente, isolava-me do mundo. Parecia que tudo iria acabar…”, conta.

A parte psicológica estava tão afetada, que Eugénia acreditava ter todo o tipo de doenças por não aceitar o diagnóstico médico. “Recorri ao centro hospitalar vezes sem conta, onde me foram  prescritos diversos tipos de medicamentos, contudo, devido à não aceitação, apenas tomava relaxantes musculares para conseguir dormir. A única solução médica seria internar-me numa casa de psiquiatria para um tratamento de, no mínimo, seis meses”, relata. Foi, nessa fase que, revoltada, ela decidiu colocar a sua fé em ação.

“Através do Sacrifício na Fogueira Santa e da determinação, aquilo que era para ser resolvido em seis meses aconteceu em oito dias. Hoje, não sinto mais tristeza, não tenho vontade de chorar, sinto o meu corpo saudável e os pensamentos negativos foram superados. Enquanto antes absorvia tudo aquilo que me levava ao fracasso, hoje consigo dar ouvidos apenas ao que me fortalece!”, conclui uma Eugénia feliz e livre da depressão.

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