Impaciente e ávida por informações seculares, Maria Eugénia nem sequer para o marido ou para os filhos tinha paciência, descarregando a sua frustração através de palavrões constantes

“Eu era uma pessoa extremamente nervosa. Por tudo e por nada dizia palavrões e era viciada em informações seculares, pois era capaz de comprar uma revista diariamente, só para me manter informada. Para além disso, não tinha vontade de estar com os filhos, nem com o meu marido e na verdade com ninguém, nem sequer para as colegas com quem trabalhava no dia a dia tinha paciência. Sentia-me muito vazia e mesmo depois de ter o comportamento que tinha, sentia-me muito

mal comigo mesma e a minha consciência acusava-me de que algo estava errado comigo.”

MUDANÇA COMPLETA. “Já tinha ouvido falar do Jejum de Daniel, mas nunca o tinha levado a sério. Escutava que o Jejum transformava a pessoa, assim como o Espírito Santo, mas eu não sentia nada disso. Todavia, quando participei no Jejum com toda a seriedade e empenho, logo no momento em que desci do Altar obtive a resposta. Hoje, não tenho palavras para descrever aquilo que sou, pois tenho paciência, reflito nas coisas que digo antes de falar, até o meu próprio marido diz ‘quem te viu e quem te vê!’. Os meus filhos veem-me de maneira diferente e muitas vezes nem me reconhecem. Eu assumo que não tinha qualquer sabedoria antes deste Jejum para decidir determinadas situações, mas através do mesmo adquiri a força e a sabedoria, em suma, tudo para transformar a minha vida e nascer de novo!”

Maria Eugénia Rebelo
Fonte: Folha de Portugal, edição Nº765