As maiores guerras dos casais portugueses

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Embora os casais portugueses confessem em média não ter nenhuma discussão por semana, quando as têm são principalmente causadas por maus hábitos e motivos insignificantes

Os casais da região do Minho são os que têm as relações mais turbulentas de acordo com o site leak.pt, com mais de 20 brigas por semana. Já os casais do Alentejo, poderiam reduzir ainda mais as suas modestas 5 discussões por semana. Mas, quais serão os motivos das maiores guerras travadas entre os casais portugueses?

47,70%, são causadas por maus hábitos e motivos insignificantes. 42,10% pelas tarefas domésticas e 37% devido às finanças. Família e educação dos filhos, sogros, esquecimento de compromissos assumidos, atrasos, esquecimento de datas importantes como aniversários ou datas comemorativas, estarem incontactáveis por falta de bateria e ausência de resposta às mensagens são os restantes motivos que compõem o top 10 das principais razões que levam os casais portugueses às discussões.

Carlos e a esposa até já pensavam no suicídio

“O meu casamento, logo nos primeiros anos, começou com muitas guerras em casa, discussões, brigas constantes, faltas de respeito, tanto físicas, como verbais. As nossas brigas, na maioria das vezes, era por causa da falta de dinheiro e por eu ser muito desorganizado. Como se nao bastasse, passava mais tempo com os meus amigos do que com ela, chegando a tomar decisões sem consultá-la. Com tudo isso, endividámo-nos e surgiram doenças como a depressão, levando-nos ao ponto de pensarmos em nos suicidarmos.

A minha esposa chegou ao ponto de tentar tirar a própria vida tomando comprimidos com álcool e isto foi o nosso fundo do poço. O mesmo sentimento que a levou a fazer isso estava dentro de mim, que constantemente me assediava a desistir da vida. O meu casamento já não existia, vivíamos de aparências e várias vezes invocávamos a separação. A cada dia que passava tinha menos prazer de viver e de estar casado, pois ela vivia fechada no seu mundo e num silêncio sem explicação.

Não aceitando a situação, fui participando nas reuniões da Universal, uma vez que a minha esposa não me queria acompanhar. Fui ganhando forças para lutar pelo meu casamento, coisa que não fazia anteriormente. Revoltado com a minha vida e o casamento destruído, participei na Fogueira Santa com toda a minha força, pois ou Deus mudava a nossa vida ou eu não sabia mais o que fazer. No mesmo dia, a minha esposa desistiu de morrer e tomou a decisão de ir comigo à Universal. Juntos, começámos a lutar e hoje temos a realização sentimental que tanto desejávamos. Somos felizes e amamo-nos muito. Agradecemos a Deus por tudo o que Ele fez e fará na nossa vida!”

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