“Apresentava uma capa de felicidade”

“A minha infância foi muito triste. Era um ambiente de discussões, vícios e agressões físicas e psicológicas entre os meus pais. Numa tentativa de salvarem o casamento, os meus pais decidiram mudar de país.  Isso foi pior, e acabaram por se divorciar.”

GRITO NA ALMA

“Por causa dessas vivências, tornei-me numa pessoa muito triste e tímida. Apresentava uma capa de felicidade, mas interiormente sentia-me frustrada. Tentei o suicídio por duas vezes, com comprimidos. Na verdade, eu não queria morrer, apenas chamar a atenção para o meu estado.”

RESISTÊNCIA À FÉ

“Entretanto, a minha irmã conheceu a Igreja. Fez-me vários convites, mas nunca aceitei. Na altura, eu queria viver a vida, andar em festas…, procurava outras maneiras de preencher o meu vazio, que não tivessem nada a ver com Deus. Mas, a dor interior aumentou e decidi ir com ela à Igreja.  Fui muito bem-recebida, passei a frequentar, mas resistia a Deus. Conheci o meu marido na Força Jovem, casámos, mas, íamos à igreja apenas para ‘aquecer o banco’. Era como uma obrigação. Eu resistia e não queria dar ouvidos ao que nos era ensinado.”

FOGUEIRA SANTA

“A nossa vida foi declinando, dia após dia. Eu trabalhava muito, não tinha tempo para a família, mas, mesmo assim, não era valorizada. Perdi o emprego que tinha, deixando toda a carga financeira sobre o meu marido. Chegámos a participar em algumas campanhas da Fogueira Santa, mas nunca com a devida seriedade. Foi, então, que comecei a questionar o porquê de não ver na minha vida resultados como os que ouvia nos testemunhos, se frequentava a Igreja. Foi quando teve lugar uma Fogueira Santa, e, desta vez, participei com todas as minhas forças.”

RESPOSTA DO ALTAR

“Recebi o Espírito Santo, O maior tesouro da minha vida, a força de Deus dentro de mim. Houve uma grande mudança na nossa família. Financeiramente, abri o meu próprio espaço de beleza. Hoje, temos uma família abençoada, e sou uma mulher realizada pessoal e profissionalmente.”

Mayara Costa

Fonte: Folha de Portugal