Anjos na baixa de Coimbra apoiam os sem-abrigo

São agora entre 30 a 40 as pessoas as que vivem nas ruas de Coimbra, um número que, segundo fonte municipal tem vindo a estabilizar…

Cada vez mais, o perfil do sem-abrigo na sociedade atual tem vindo a sofrer alterações. Toxicodependentes, alcoólatras ou os “desafortunados” de meia idade, que a vida colocou nesta condição, já não são as pessoas que, habitualmente, vivem nas ruas. Atualmente, o conceito de sem-abrigo também se estende a jovens, muitos deles com cursos superiores que, devido à conjuntura económica e social, não conseguem ser bem-sucedidos na vida profissional.

Intervenção da autarquia

“As pessoas que, pelas mais diferentes razões, vivem na rua em Coimbra não têm aumentado, têm estabilizado, nos últimos anos”, devido essencialmente ao “notável trabalho” de diversas instituições, designadamente no âmbito do Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo (NPISA) de Coimbra, coordenado pela autarquia, disse à agência Lusa Jorge Alves, vereador responsável pela Ação Social.

Anjos no Diário de Coimbra

Pelas ruas da cidade, são dezenas os sem-abrigo que procuram um canto para se instalarem. Na mais completa solidão, desabrigados e desprotegidos, aguardam diariamente por alguém que os ampare, que os ajude a suportar as agruras do dia a dia. De facto, esta tem sido a tarefa do grupo solidário Anjos da Noite, cuja recente iniciativa foi, inclusivamente, noticiada na plataforma de notícias Diário de Coimbra. Sopas e bebidas quentes, fruta, sandes e agasalhos foram distribuídos durante a noite, um trabalho que é recorrente e que promete repetir-se, mais uma vez, no mês de fevereiro.

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