Alcoolismo e violência deixaram Elisabete com traumas

Nascer e crescer num lar problemático é, praticamente, a receita para acumular traumas e feridas por sarar. Foi esta a única realidade que Elisabete conheceu desde a infância

Devido ao facto de o meu pai ser viciado em álcool e, muitas vezes, embriagado, bater na minha mãe, à medida que fui crescendo, tornei-me
uma pessoa triste, complexada e rebelde. Entretanto, o meu pai faleceu, mas os traumas do passado aumentaram. Para tentar esquecer o passado, saía horas infinitas com amizades que não me ajudavam em nada. Fumava e era infeliz na vida sentimental.”

‘CICATRIZAR’

“Entretanto, uma pessoa convidou-me para ir à Universal. Aceitei e comecei a participar nas reuniões de libertação, às sextas-feiras, e a
buscar o Espírito Santo, aos domingos. Aos poucos, fui colocando em prática o que me era ensinado, jejuava, orava e participava nas Fogueiras Santas. Deus libertou-me do vício do tabaco e casei com um homem que partilha a mesma fé.”

INFERTILIDADE

“Depois de algum tempo de estarmos casados, decidimos ter filhos, mas não conseguíamos. Então, fomos ao médico de família, que nos encaminhou para os hospitais de Coimbra, onde nos disseram que eu e o meu marido teríamos de fazer um tratamento, mas que só existia 30% de chances de eu engravidar. Inclusive, um dos médicos, considerado o melhor do país, disse-me que eu engravidar de maneira natural seria impossível.”

NOVA VIDA

“Fiquei revoltada e não aceitei nenhuma palavra negativa dos médicos. Fiz dois tratamentos que foram frustrados e, então, pedi a Deus que me mostrasse o que precisava de fazer para que o meu sonho fosse realizado. Deus, então, mostrou-me o desafio da fé! Fiz uma prova e, através do meu sacrifício, passado meio ano, veio a notícia da gravidez. Vi a Palavra de Deus cumprir-se na minha vida, e hoje tenho duas filhas, que são provas vivas do Poder de Deus. Sou feliz e realizada em todas as áreas da minha vida!”

Fonte: Folha de Portugal