Álcool, droga e suicídio

Completamente perdida e revoltada, Jaqueline acabou por dar ouvidos à voz que lhe dizia que não prestava e que deveria morrer

“Era uma pessoa muito rebelde e revoltada. Desde os 13 anos que fumava, bebia e usava droga. Discutia muito com o meu pai, o que fazia sofrer muito a minha mãe. Saía muito à noite com amigos e só voltava no dia seguinte. Devido a esta vida, perdi boas oportunidades de emprego. Foi assim durante cerca de seis anos!
Dormia de dia e, quando chegava à noite, saía novamente e ia drogar-me. A minha vida foi um inferno! Não era feliz e tentei o suicídio duas vezes, numa cortei os pulsos e noutra saltei do 3º andar, mas caí em cima de uma plataforma, senão tinha morrido.
Era muito perturbada, ouvia vozes e uma delas dizia-me constantemente que eu não prestava para nada e que deveria morrer.
Depois das discussões, ficava com remorsos e percebia que aquilo que fazia com os meus pais não estava correto, mas havia uma força maior que me controlava e que, na época, eu não entendia.”

Razão para viver. “Sofri muito e fiz a minha família sofrer muito também! Até que, a certa altura, a minha mãe foi convidada pela patroa para ir à Igreja Universal. Desde o momento em que comecei a frequentar a IURD e a fazer as correntes de libertação, livrei-me dos vícios. Depois passei a ir também aos domingos, à reunião do Encontro com Deus, fui-me entregando para Deus e a minha vida começou a transformar-se. Foi aí que descobri que tinha uma razão para viver!
Hoje, sou uma pessoa transformada, tenho um ótimo emprego, uma família maravilhosa e uns filhos abençoados. Agora, sou feliz e realizada!”

Jaqueline Monteiro
Fonte: Folha de Portugal, edição Nº763