A importância de respeitar o espaço do companheiro

Para muitos casais, o respeito ao espaço do parceiro é uma tarefa extremamente difícil. Talvez você esteja se perguntando: “quando as pessoas se unem elas não se tornam uma só carne, segundo a Palavra de Deus?” A resposta é afirmativa, mas, mesmo tendo objetivos em comum, depois do matrimônio, homem e mulher precisam ter um tempo para si mesmos.

O escritor e palestrante Renato Cardoso explica por que isso é importante. “Dê espaço ao seu parceiro. Não é para mandar seu parceiro para o espaço (risos). Todos nós precisamos de espaço na vida. Você já tentou comer em uma mesa apertada? Espaço é importante em qualquer lugar. Qual é a nossa reação quando nos sentimos sufocados? Queremos sair, fugir.”

Quem não entende essa necessidade sufoca o companheiro. Segundo a escritora Cristiane Cardoso, infelizmente, isso acontece comumente nos relacionamentos. “Você sufoca quando ‘pede’ muita atenção, quando cobra demais o outro e quer saber o que ele está fazendo ou até o que está pensando.”

A união entre o casal fortalece a relação, mas os palestrantes ressaltam que um pouquinho de individualidade não faz mal a ninguém – aliás, ela é necessária. “Deixar que o parceiro participe de atividades de que gosta sozinho ou com amigos, desde que elas não ameacem o casamento, pode fazer bem a vocês. Por exemplo, deixá-lo jogar futebol com os amigos ou que ela vá ao cinema com as amigas. Coisas que, às vezes, não é possível para vocês fazerem juntos”, destaca Cristiane.

“É claro que essas atividades não devem consumir nem invadir o tempo de vocês como casal nem incluir algo que faça seu parceiro se sentir incomodado”, orienta Renato.

Equilíbrio necessário
Renata Lopes de Souza Ferreira, de 34 anos (foto a esq.), achava que poderia controlar todos os gostos e atitudes do companheiro, Octávio Ribeiro Ferreira, de 38 anos (foto a esq.), depois que se casou. Esse foi um dos motivos que trouxeram muitos problemas ao casal.

“O meu jeito era difícil e eu queria controlar tudo, inclusive mandar na vida do meu esposo. Eu não respeitava o espaço dele, muitas vezes o sufocava até em pequenas atitudes, como assistir futebol na TV. Eu não o deixava fazer isso. Era a minha vontade que sempre prevalecia”, conta.

O comportamento de Renata deixava Octávio cada dia mais impaciente. “Eu gritava com ela, não tinha paciência, pois havia muitas cobranças no nosso casamento e isso acarretava muitas brigas, discussões e agressões verbais diariamente”, revela Octávio.

O orgulho e a insegurança dominavam Renata. Demorou muito para que ela percebesse que precisava mudar. “Eu achava que meu esposo sempre estava errado. Até que um dia um pastor da Universal nos convidou para participar da Terapia do Amor. Relutamos no início, mas depois decidimos ir às palestras.”

A Terapia do Amor foi a ferramenta que ambos precisavam para reconhecer a necessidade de mudança. “Já estávamos casados havia sete anos quando chegamos à Terapia, em 2015. Foi lá que entendi que ser mandona, ciumenta e controladora acabava afastando as pessoas de mim, pois tudo tinha de ser como eu queria. Aí percebi que tinha que mudar”, revela.

Hoje, eles aprenderam a importância do respeito ao espaço do outro. “Vivemos em paz e respeitamos um ao outro”, conclui Renata. Octávio diz que a mudança dela inspirou a dele. “Hoje vivemos bem e em sintonia um com o outro. Apesar de cada um ter o seu ponto de vista, um ouve a opinião do outro. As cobranças e o ciúme cessaram. Temos uma família feliz e um casamento restaurado.”

Vida amorosa

Para saber mais como resolver os problemas da vida amorosa, participe das palestras da Terapia do Amor, todas às quintas-feiras, em uma Universal mais próxima de si. A cada palestra, casais, noivos, namorados e solteiros aprendem sobre o amor inteligente e como desenvolver o relacionamento a dois.

Fonte: Universal

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